quinta-feira, 19 de abril de 2012

Bolo de abacaxi

Marido pediu para eu fazer um bolo de abacaxi para ele levar para uma festinha no trabalho dele. Gente, devo admitir que fico extremamente orgulhosa quando faço o tal bolo de abacaxi porque ele fica lindo!


E foi super simples de fazer. Olha a receita:

Ingredientes:
- 01 abacaxi grande descascado e fatiado;
- 02 pacotes de preparo para bolo sabor abacaxi;
- 04 ovos;
- 1 e 1/2 xícara de leite;

- 01 xícara de acúçar;
- 01 xícara de água;


Preparo:
Bata a mistura para bolo na batedeira junto com os ovos e o leite, conforme o procedimento do pacote. Reserve. Em uma panela coloque 01 xícara de acúçar, espere caramelizar e acrescente 01 xícara de água, deixando ferver até derreter os torrões e virar uma calda de pudim. Com essa calda, forre o fundo e as laterais da forma (não precisa untar). Depois coloque as fatias de abacaxi sobre a calda e despeje a massa. Leve ao forno para assar, em média 40 minutos. Vire o bolo ainda quente porque com a calda derretida fica mais fácil dele sair inteirinho.

Não fica lindo? Pena que eu não vou poder comer. Ai ai... Depois vou ter que fazer um só para mim...

sábado, 14 de abril de 2012

Reaproveitando...

Gente, lembram de quando eu disse em outro post que queria fazer vários quadrinhos de parede com gravuras? Não queria baixar gravuras não autorizadas, pois, penso que devemos valorizar o trabalho dispendido pelo artista. Porém, sabemos também que a arte no Brasil é um tanto quanto inacessível ($$$$$). Assim, baixei as gravuras em sites cujos artistas disponibilizaram seus trabalhos para download gratuito (como você pode ver aqui), mas, ainda ficou faltando um de gatinho, por isso comprei o pôster do Estúdio Cereja (como mostrei aqui) e ainda ganhei o que vem com o texto "Que nada impeça boas risadas" que também vou usar como quadrinho.

Pois é, fui em várias lojas de molduras e descobri que ia ficar absurdamente caro colocar molduras com vidro em todos eles (45 reais um quadrinho de 13 x 13cm). Daí, comprei vários porta-retratos baratinhos (de 10x15 - R$4,00, 15x21 - R$6,00 e 20x25 - R$7,00) e imprimi as gravuras numa gráfica (em papel couché e impressora laser, não pode ser jato de tinta porque mancha - R$2,50 cada folha).



Como a ansiedade é muito grande, já coloquei as gravuras nos quadrinhos e agora já posso decidir de que cores vou pintá-los. Quero que sejam bem coloridos. Depois é só tirar o apoio que fica atrás deles e colar na parede com fita dupla face. Assim que ter terminar, mostro para vocês como ficou, mas, só vou pendurar no apartamento novo.



Por falar no apartamentico, finalmente o banco aprovou o financiamento, agora é só assinar o contrato. O problema é que a previsão de entrega do prédio foi adiada para junho.

Uma coisa que fiz nos últimos dias, foi reformar uma prateleirinha. Depois de desmontarmos uma sapateira que estava com o revestimento todo rasgado, sobrou uma prateleirinha para a qual olhei, e vi que tinha um certo potencial. Adoro essa sensação que nos traz reaproveitar uma peça que iria para o lixo.

Sapateira

 Prateleira - Observem que ela estava toda manchada.

Só lixei, selei, pintei com látex PVA branco e envernizei. Cá entre nós: abençoada seja a tinta látex PVA, não largo mais por nada. 

O resultado, foi esse aí embaixo. Depois, pensei em colocarmos umas cestas de vime em cada nível da prateleira. Acho que vai ficar bonito e prático para guardar coisinhas... Beijos e até a próxima.


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Memórias...

Tenho lido nos últimos dias, durante meu horário de almoço, o livro "Quase Memória" de Carlos Heitor Cony. Conheci o Cony  ainda na escola, por volta dos meus 13 ou 14 anos, quando matava as aulas de educação física na biblioteca (super nerd) e agora, 15 anos depois, lendo mais uma de suas obras, não me surpreende ter gostado tanto já naquela época.


Especificamente nesse livro ele descreve sua relação com o pai (não dá para saber muito bem o limite entre a realidade e a ficção), porém, de um modo tão preciso, tão detalhado, tão minucioso, que consegue nos transmitir sensações como se as tivéssemos vivenciado.

Me chamou a atenção um trecho em que ele descreve sua percepção e seus sentimentos com relação à época do ano quando ajudava seu pai a preparar os balões para as festas juninas. Fala com detalhes dos cheiros, das cores, da textura do papel e, por fim, fala do balão que o pai fez para ele, o qual guardou com cuidado por muitos anos.

"Esse balão, que nunca soltei, ficou amarrado à minha infância, se um dia eu chegasse a rei ou a bispo e tivesse direito a um escudo, nele mandaria gravar esse balão, logotipo do meu mundo, emblema de mim mesmo" (CONY, 1995, p. 100).


Impossível não lembrar de fatos da minha própria vida e não me agarrar a elas depois de ler esse livro. Sou extremamente nostálgica e muito apegada ao passado (Será por isso que gosto tanto de antiguidades?!). Penso que é dele que somos feitos.

Assim como o Cony, também sou detalhista, e minha memória não me engana; lembro-me de coisas muito pequenas de minha infância. Às vezes, uma música, ou um cheiro, ou a luminosidade de um ambiente, é o suficiente para me levar de volta ao passado.

Quando chove, por exemplo, me lembro de que ficava da janela vendo a chuva derreter as pontas dos lápis de cor que eu havia apontado e jogado no quintal. Depois de derretidas, surgiam várias matizes e laguinhos coloridos e eu queria que chovesse de novo para ver o tal fenômeno colorido.

Ainda hoje, em dias muito quentes, consigo sentir o gosto do suco de manga bem gelado que minha mãe fazia com os frutos da grande mangueira que havia em nosso quintal.

Semana passada fui a Vila Velha (minha cidade natal) visitar o convento da Penha.




O raio de sol entre as folhas da mata e o cheirinho de mato, me fizeram ouvir até a voz da "Tia" da 2ª série, quando levava aquela turma de crianças para fazer piquenique, dizendo: -"Fiquem todos juntos, em fila!" (Como se fosse possível, manter quietas e em fila 40 crianças de 8 anos de idade, todas eufóricas com o passeio incomum).



No caminho para o Convento, cumpri uma promessa que fiz para a Lilly do Blog da Reforma, e passei para tirar uma foto de uma casa linda, a qual eu sempre ficava namorando quando era criança porque ela tinha um nome: "Villa Nazareth". Para o imaginário de uma criança, uma casa que tem nome é uma casa mágica.



E cá entre nós: ela não continua parecendo mágica?

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